Nuno Cordeiro (Presidente Direção)

Após 2 meses de Presidência a primeira movimentação no Clube, o que espera com esta entrada no clube, de um novo Diretor Desportivo?

O que espero é que este mandato da direção que está a iniciar consiga, no mínimo, igualar a capacidade de trabalho e organização das direções anteriores, capacidade que se mantém desde a Constituição deste clube.
Acima de tudo herdamos uma cultura de trabalho, seriedade e organização. Na prática conseguir fazer o máximo com o mínimo.
A contratação de um diretor desportivo é o consumar de uma política de investimento numa instituição que se quer diferenciar pela oferta desportiva que apresenta, neste caso em específico, no âmbito do atletismo. O JV é um clube de atletismo.

Por outro lado, consagrará a organização da articulação da academia com o clube, permitindo que um atleta que entra no clube enquanto criança possa usufruir de um modelo de formação em desporto no geral e nas diferentes disciplinas do atletismo em particular, de forma coordenada até a sua condição de desportista adulto e quem sabe na sua condição desportista enquanto adulto mais velho, o que se consagra na manutenção dos hábitos de vida saudáveis ao longo da longevidade da vida.

Toda esta amplitude de oferta e pensamento coordenado só é possível com uma direção desportiva forte e profissional.

O perfil aqui representado obedece ao perfil de alguém com formação de base em ciências do desporto e com conhecimento particular no atletismo, quer na condição de atleta quer na condição de treinador.

Nem sempre é fácil conseguir um profissional com um perfil com esta especificidade, mas felizmente foi possível ao JV o encontrar.

Gonçalo Santos (Vice-Presidente Direção)

A que se deve esta mudança, na coordenação desportiva?
Em primeiro lugar queria agradecer em meu nome pessoal e em nome do clube ao Técnico Tomé Agostinho pela disponibilidade demonstrada em assumir um cargo de coordenador Técnico da Competição na época 2022/23, apesar de ter sido num momento complicado do clube com a saída de alguns elementos, não hesitou em assumir tal responsabilidade, por isso mais uma vez o meu Obrigado.
Em resposta concreta à pergunta, a mudança não se deve como consequência de um mau trabalho realizado na época passada, que no seu global foi bastante positivo a nível desportivo, mas sim pela necessidade de reorganizar toda a estratégia desportiva no clube, ainda mais numa época onde vão existir alterações nos modos competitivos dos Campeonatos Nacionais de todos os Escalões.

João Bernardo (Diretor Desportivo)

O que o levou a aceitar este novo desafio, objetivos pessoais e desportivos?
Este clube é a minha casa desde 2018, permitiu-me crescer a todos os níveis, mas acima de tudo, tem-me ajudado a perceber o caminho que quero seguir e onde quero estar a nível profissional.

O JV, tal como grande parte dos clubes, é feito de pessoas e projetos, e as pessoas que lideram neste momento o clube apresentaram-me um projeto em que me revejo e sinto que posso fazer a diferença.

Vamos continuar a trabalhar para conseguirmos colocar o JV onde sempre nos habituou a estar no ponto de vista desportivo, e dar continuidade ao nosso estatuto de melhor clube de formação do país.

Quais as perspetivas para a época 2023/24?
Primeiramente vamos procurar criar condições para ter mais atletas, conseguir captar mais jovens para a nossa modalidade sem prejudicar aquilo que é a qualidade do trabalho que os nossos treinadores desenvolvem.

Quando se fala do JV, é impossível desassociar de sucesso no plano individual e coletivo nas principais competições nacionais, e obviamente é isso que procuramos manter na nova época pois faz parte da nossa identidade.

Acredito que vamos continuar a colocar Leiria no mapa, com uma expressão que poucos fazem, sempre com a ambição de promover o nosso trabalho para patamares internacionais. Tal como temos feito ao longo dos últimos anos, procuramos aproximarmos da excelência seja através dos nossos resultados desportivos, seja através da organização de eventos